💣💥CASO GAEL - Mãe é investigada por morte de menino de 3 anos

O CASO MENINO
HENRY
CÂMARA SUSPENDE REMUNERAÇÃO E VEREADORA PEDE AFASTAMENTO
A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro suspendeu a remuneração de Dr. Jairinho, após ele ser preso na investigação da morte do enteado, Henry Borel. Além disso, a vereadora e membro do Conselho de Ética da Câmara, Teresa Bergher (Cidadania), informou que vai pedir ainda hoje o afastamento de Jairinho. O caso será discutido a partir das 18h e há mobilização de vereadores para que o afastamento seja imediato, sem aguardar o prazo de 30 dias que o regimento interno da Câmara prevê para que ele ocorresse automaticamente.
Dr.
Jairinho (Solidariedade) foi preso na manhã de hoje por suspeita de
envolvimento na morte do menino Henry Borel, de quatro anos, no dia 8 de março.
A professora Monique Medeiros, mãe da criança, também foi detida com o
parlamentar. Ontem ele foi afastado pelo Solidariedade.
Em
nota, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro informou que a remuneração do
vereador foi imediatamente suspensa e que como ainda não há representação
formulada no Conselho de Ética, ele fica formalmente afastado do mandato a
partir do 31º dia, conforme prevê o artigo 14 do Regimento Interno. "A
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, atenta à gravidade da prisão do vereador
Dr. Jairinho e, como já declarado, consternada com a morte do menino Henry, se
reunirá hoje para debater a situação do parlamentar, com a responsabilidade que
o caso exige", informou a casa através de nota. O Conselho de Ética se
reunirá às 18h.
"[Ele] Precisa ser afastado imediatamente. Pela imagem da casa, pela credibilidade de cada um de nós vereadores e por respeito a esta criança vítima de um cruel assassinato", disse a vereadora Teresa Bergher. Jairinho foi eleito membro do Conselho de Ética no dia 11 de março. Como Jairinho é membro do conselho, o suplente, Luiz Ramos Filho (PMN) será imediatamente convocado. Ele já confirmou que vai assumir a cadeira no conselho. "Nunca poderia imaginar que assumiria numa situação desta. O caso é extremamente grave e o Conselho de Ética da Câmara precisa dar uma resposta imediata, mas temos que agir com imparcialidade, com firmeza e amparados pela lei. Precisamos ouvir a procuradoria da casa para dar uma resposta à sociedade", disse Luiz Ramos Filho.
Solidariedade
afasta vereador O Solidariedade comunicou ontem que o vereador Jairinho foi
afastado, em comunicado. "Aguardamos junto às autoridades competentes a
apuração dos fatos com o processo de investigação e uma posição final da
Justiça. Nós, enquanto um partido formado por cidadãos que buscam um futuro
melhor, manifestamos nosso repúdio a todo e qualquer tipo de maus tratos e
violência, principalmente contra crianças e adolescentes. Lutamos pelos
desfavorecidos e seguiremos atentos aos mais vulneráveis de nossa
sociedade", disse o partido através de nota.
PSOL
apoia afastamento O vereador Tarcísio Motta (PSOL) disse que o partido vai
defender o afastamento do vereador no Conselho de Ética. "A Câmara dos
Vereadores não pode se omitir, decretada a prisão temporária a partir de um
conjunto de provas que nos parece razoável, a Câmara não deve esperar os 30
dias que o regimento interno da Câmara prevê para um afastamento automático.
Isso seria se omitir. Portanto, acho que o Conselho de Ética deve discutir hoje
e encontrar o caminho para o afastamento imediato do Dr. Jairinho", disse
ele. "Há indícios fortíssimos da participação dele em um cruel assassinato
de uma criança na cidade do Rio e não faz sentido que ele continue exercendo o o
mandato de vereador da cidade enquanto durem essas investigações. É um
afastamento temporário para que as investigações à medida que avancem, a Câmara
então avalie medidas mais duras que podem chegar a cassação do mandato, mas a
Câmara não pode se omitir e fingir que nada está acontecendo", acrescentou
Motta. Dr. Jairinho é filho do ex-deputado estadual Coronel Jairo - um dos dez
deputados presos na Operação Furna da Onça por um suposto esquema de corrupção,
lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos.
Procurada, a defesa do engenheiro Leniel Borel, pai de Henry, se posicionou sobre a prisão. "O Leniel não tem condições de falar, está chorando bastante. Daqui a pouco, a gente vai se pronunciar", disse o advogado Leonardo Barreto.
Fonte: Notícias UOL e Site G1.
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