💣💥CASO GAEL - Mãe é investigada por morte de menino de 3 anos

TUDO SOBRE O CASO MENINO HENRY
O FATO
O menino Henry Borel Medeiros morreu no último dia 8 de março, em um hospital
da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Segundo Leniel Borel, ele
e o filho passaram um final de semana normal. Por volta das 19h do domingo (7),
ele levou o filho de volta para casa onde este morava com a mãe, a professora Monique
Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o médico e vereador do Rio, Dr.
Jairinho.
Ainda segundo o pai de
Henry, por volta das 4h30 de segunda (8), ele recebeu uma ligação de Monique
falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava
dificuldades para respirar.
Ao chegar ao hospital
Barra D’Or, Monique e Dr. Jairinho informaram ao pai da criança que eles
ouviram um “barulho estranho durante a madrugada e, quando foram até o quarto ver
o que estava acontecendo, viram que a criança estava com os olhos virados e com
dificuldade de respirar”.
De acordo com o laudo de
exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e
laceração hepática, provocada por ação contundente.
Como parte da investigação
da morte de Henry, agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) recolheram imagens de
câmeras do circuito interno de um shopping onde o garoto foi a um parquinho e
do condomínio em que Leniel Borel morava. Segundo os investigadores, o menino
chegou aparentemente saudável aos locais.
Na quarta-feira (17),
Monique e Dr. Jairinho foram ouvidos separadamente por cerca de 12 horas, na
16ª DP. De acordo com a polícia, a mãe e o namorado só foram ouvidos nove dias
depois do crime porque Monique estaria em estado de choque, sob efeito de
medicamentos.
O falecimento de Henry,
porém, é envolvido por circunstâncias misteriosas, e o casal se tornou o
principal suspeito pela morte do menino.
Até o momento, já foram
ouvidas 17 testemunhas no inquérito que apura o caso, entre familiares,
vizinhos e funcionários do casal.
Jairinho ligou para o
governador do RJ após a morte de Henry
Vereador perguntou o que seria feito
sobre o ocorrido, mas governador afirmou que não iria interferir no caso
O médico e vereador Dr. Jairinho (Solidariedade),
padrasto do menino Henry Borel, ligou para o governador do Rio de
Janeiro, Cláudio Castro, no dia
8 de março, dia da morte da criança, para contar do ocorrido e perguntar o que
seria feito sobre o caso. A informação foi revelada nesta quinta-feira (1°)
pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
De acordo com a
publicação, a ligação aconteceu após a morte da criança e antes do caso chegar
ao noticiário. No telefonema, o governador em exercício teria dito que não se
envolveria no assunto. O colunista ainda afirmou que Jairinho deu a Castro sua
versão do ocorrido, a mesma que ele tem sustentado para a polícia, ou seja, de
que ele encontrou o menino desacordado.
De acordo com um relato
feito pelo governador a interlocutores, Jairinho perguntou o que seria feito
pelas autoridades. Foi nesse momento que Castro, ainda segundo o mesmo relato,
respondeu que caberia À Polícia Civil, ou mais especificamente a 16ª DP,
investigar o ocorrido — e que não iria interferir no assunto.
Como parte da investigação
da morte de Henry, agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) recolheram imagens de
câmeras do circuito interno de um shopping onde o garoto foi a um parquinho e
do condomínio em que Leniel Borel morava. Segundo os investigadores, o menino
chegou aparentemente saudável aos locais.
Jairinho trocou mensagens
com amante 6h após morte de Henry
Vereador não mencionou o
óbito
Uma ex-namorada e amante
do vereador Dr. Jairinho contou à polícia que 6 horas após a morte do menino
Henry ser atestada, conversou com o vereador “como se nada tivesse acontecido”.
Em depoimento prestado na 16ª DP, na Barra da Tijuca, Zona Sul do Rio, a estudante
de 34 anos afirmou que Jairinho enviou mensagens para saber sobre o resultado
de um exame que ela iria realizar após queixa de ardência ao urinar.
A mulher declarou que
Jairinho enviou uma mensagem dizendo: “Preciso saber o que deu no antibiograma.
Tem que tratar, tem que tratar” e ao saber que ela não tinha feito o exame,
questionou perguntando “Que loucura é essa?”. A amante afirmou que o vereador
não disse nada sobre Henry e que só ficou sabendo da morte da criança a partir
de amigos em comum e, posteriormente, da imprensa.
Ainda segundo ela, ao ser
intimada para depor, o amante teria dito para ela “ficar tranquila”, porque ela
só teria que relatar o relacionamento dos dois e se ele era agressivo, mas
continuou sem falar nada sobre a morte de Henry ou sobre como se sentia com
relação a isso.
O caso entre a estudante e
o médico começou em 2014, quando Jairo era casado com a dentista Ana Carolina
Ferreira Netto, com quem teve dois de seus três filhos. Em janeiro deste ano,
Ana registrou uma ocorrência na mesma delegacia que está investigando a morte
de Henry, alegando que foi agredida pelo ex-marido. Ela relatou ter desistido
de uma viagem familiar após ter visto o vereador falando ao telefone com outra
mulher.
Segundo a denúncia, em um
“ataque de fúria”, Jairinho a segurou pelo braço e a arrastou até a cozinha,
onde começou a ofendê-la e chutá-la “por várias vezes com muita força”. Alguns
dias depois, a dentista voltou à delegacia e disse “não querer representar
contra ele criminalmente”. Segundo a amante, Ana e Jairinho se divorciaram após
a descoberta de que o vereador estava se relacionando com Monique, mãe de
Henry.
Além da amante, nos
últimos 20 dias, o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, ouviu outras
15 pessoas ligadas ao caso. Nesta segunda-feira (29), uma professora do colégio
onde Henry estudou por 20 dias e a psicóloga que acompanhou o menino por cinco
sessões negaram ter visto qualquer anormalidade no seu comportamento.
Mensagens da mãe e padrasto
de Henry Borel foram deletadas
Policiais usarão um sistema
de informática para recuperar as conversas que foram apagadas dos celulares de
Monique e Jairinho
A Polícia
Civil do Rio de Janeiro descobriu que mensagens foram apagadas dos celulares da
mãe de Henry Borel Medeiros, de 4
anos, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, e do namorado dela e
padrasto da criança, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).
De acordo
com informações reveladas pelo jornal RJ2, da TV Globo, os agentes usarão um
sistema de informática para recuperar as conversas. Henry morreu no último dia
8 de março em circunstâncias ainda não esclarecidas. O advogado André França
Barreto, que defende o casal, disse que só irá comentar o assunto depois da
conclusão da perícia nos aparelhos.
Na semana passada, 11
celulares foram apreendidos em endereços ligados a Monique, Jairinho e ao
engenheiro Leniel Borel de Almeida, pai de Henry. Depois da operação policial,
na sexta-feira (26), segundo o advogado da mãe da criança, Monique percebeu que
seu telefone havia sido invadido por hacker e procurou a delegacia de crimes de
informática. Porém, como não conseguiu atendimento, ela fez um registro on-line
na 16ª DP (Barra).
– Se apagaram ou não, não
tenho essa informação. (…) Não conheço essa informação. E também não
estranharia se apagasse porque é comum as pessoas apagarem as mensagens dos
celulares. Eu, por exemplo, apago [as mensagens] dos meus [celulares] – afirmou
Barreto.
Segundo a TV Globo, a polícia já ouviu 16 pessoas no inquérito que investiga a morte da criança. Na segunda-feira (29), o delegado titular da 16ª DP, Henrique Damasceno, ouviu a professora do Colégio Marista São José, onde Henry estudava, e também a psicóloga Érica Mamede, que acompanhava a criança. Em depoimento as profissionais disseram não ter visto qualquer anormalidade.
Jairinho foi eleito para
Conselho de Ética após morte de Henry
Vereador assumiu o cargo três dias após a morte da criança
Jairinho compõe o grupo de sete vereadores que formam o conselho. Quando esta notícia foi liberada, o caso Henry ainda não havia se tornado público. Mas, desde que o caso ganhou repercussão nos noticiários, o vereador não compareceu a mais nenhuma sessão na Câmara. As informações foram reveladas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
DEPOIMENTO DA PSICÓLOGA DE HENRY
O último
depoimento colhido foi da psicóloga que realizava o acompanhamento terapêutico
de Henry desde o início de fevereiro. A profissional disse que foi procurada
por Monique, que relatava que Henry “não queria ficar” na sua casa. Segundo a
especialista, Henry demonstrava afeto pelos avós maternos e pronunciou o nome
de Jairinho somente no último dos cinco encontros. A psicóloga também
informou que Monique reclamava que Henry não queria ir ao Colégio Marista São
José, onde fazia a pré-escola. Ele havia participado de 20 dias de aula. O
colégio fica a quatro minutos do condomínio Majestic, no Cidade Jardim, Barra
da Tijuca, onde, desde novembro, moravam o menino, a sua mãe e Jairinho.
A especialista relatou
ainda que explorou o “espaço lúdico da criança”, brincando, desenhando e
fazendo trabalho com massinhas. A profissional disse ter identificado que o
espaço da casa dos avós maternos, em Bangu, onde Henry já morou e frequentava,
era agradável, sobretudo pela presença do avô.
A psicóloga relatou que
Henry contou morar com “um tio” na sua casa. Perguntado quem era, o menino
respondeu “Tio Jairinho”, sem demonstrar medo do padrasto. Logo em seguida, ele
disse estar com saudades do pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida.
Porta-retratos podem ter
sido trocados após a morte de Henry
Perícia suspeita que cenário
pode ter sido montado a fim de sugerir que a família vivia em harmonia
A suspeita surgiu após
agentes da Polícia Civil do Rio acharem três portas retratos desmontados no
chão do quarto da empregada. As fotos eram da professora Monique Medeiros da
Costa e Silva e de seu namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior,
o Dr. Jairinho (Solidariedade). Elas se encontravam em uma sacola junto aos
produtos de limpeza da lavanderia.
Já o quarto do casal
estava decorado com três fotos de Monique e Jairinho ao lado de Henry Borel
Medeiros, de 4 anos, morto na madrugada de 8 de março.
A realização da perícia no
apartamento do condomínio Majestic, Cidade Jardim, na Zona Oeste do Rio, deve
durar até 30 dias, quando finaliza o prazo da interdição judicial no imóvel.
Vale lembrar que, em seu
depoimento na delegacia dias após a morte de Henry, a empregada doméstica da
família admitiu ter limpado e organizado o apartamento antes da chegada dos
policiais.
Moradores lembraram que
ex-mulher do vereador era vítima constante de violência doméstica
Polícia do Rio apura antigos
casos de violência do vereador Doutor Jairinho. Um exame de corpo de
delito reforça relatos de vizinhos de que a ex-mulher do vereador foi vítima de
agressões. O exame de corpo de delito realizado em 2014 pela dentista Ana
Carolina Ferreira Neto, ex-esposa do vereador Dr. Jairinho, constatou lesões
nas pernas e no braço direito da mulher. Na ocasião, ela procurou a Delegacia
da Mulher para acusar o então marido, com quem tem dois filhos, de agressão.
Jairinho
e a atual namorada, Monique Medeiros, são investigados pela morte do menino
Henry Borel, de 4 anos, filho de Monique e enteado do vereador.
De
acordo com o depoimento de Ana Carolina na época, em janeiro daquele ano, o
então marido, Jairinho, cometeu as agressões contra ela dentro do apartamento
que o casal dividia, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela
relatou ter sofrido socos e pontapés, no dia 29 de dezembro de 2013. Ela também
disse que o vereador tentou enforcá-la.
Brigas foram relatadas pelos vizinhoss, ou seja, As discussões
do casal já foram testemunhadas por vizinhos do condomínio onde moravam. Eles
relataram ao portal G1 que ouviam com frequência xingamentos, pedidos de
socorro de Ana Carolina e barulho de objetos quebrando.
– Todo mundo sabia que ele
batia nela. Era agressão semanal. Espancamento, inclusive, com pedido de
socorro dela – disse uma testemunha.
Em outra ocasião, vizinhos
relataram que Jairinho arrombou o portão porque a mulher se recusava a
atendê-lo.
– Uma vez eu presenciei
ele aqui arrombando o portão de entrada porque ela se recusou a recebê-lo. E
ele arrombou o portão da entrada – afirmou um vizinho.
Dr. Jairinho foi denunciado
por agressão em 2019
Denúncia foi feita por vizinhos que ouviam gritos e xingamentos
Em junho de 2019, uma
ligação para a Central de Atendimento à Mulher (180), foi feita por moradores
de um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os autores
da denúncia eram vizinhos de Jairinho, de sua então esposa Ana Carolina
Ferreira Netto e da filha adolescente do casal. De acordo com a ligação,
ouvia-se xingamentos e barulhos de objetos sendo quebrados no apartamento da
família.
O vereador do Rio é
investigado no inquérito que apura a morte do enteado, Henry Borel Medeiros, de
4 anos, levado já sem vida a um hospital particular no dia 8 de março.
A denúncia foi encaminhada
à Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Rio, que a remeteu à 1ª Central
de Inquéritos. O órgão, por sua vez, acionou o Conselho Tutelar da Barra.
De acordo com um documento
assinado pela conselheira Elizabeth do Nascimento Silva Soares, foi feita uma
visita à residência da família. Ela relatou que a ex-mulher de Jairinho a
recebeu e negou a veracidade dos relatos feitos por vizinhos.
Apesar disso, Ana Carolina
foi notificada e, dias depois, compareceu à sede do Conselho Tutelar levando a
filha, com 13 anos na época. A jovem garantiu que o relacionamento dos pais era
“normal” e que, às vezes, eles chegavam a discutir, mas, se assim não fizessem,
não seriam um “casal normal”. A adolescente também negou que tenha presenciado
a mãe sofrer “algum tipo de violência”.
Cinco anos antes, em 2014,
Ana Carolina havia ido até a 16ª DP (Barra da Tijuca) comunicar que Jairinho
“sempre foi violento”, que fora agredida diversas vezes por ele, que teria até
mesmo tentado enforcá-la.
"Ele é muito
frio", disse Leniel Borel
O
engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry, tem certeza da culpa do vereador
Dr. Jairinho na morte da criança de 4 anos.
– Não
tenho dúvidas de que Dr. Jairinho é culpado. Naquela noite no hospital, ele
ficava junto aos médicos que tentaram salvar o Henry o tempo todo. A princípio,
eu achava que era porque também era médico, mas agora percebo que era para
acobertar o que realmente aconteceu – disse Leniel em entrevista à revista
Veja.
Ao falar sobre o vereador,
Leniel destaca a frieza do mesmo.
– Ele é muito frio. Assim
que foi decretado o óbito do meu filho, Dr. Jairinho chegou perto de mim e, na
frente de uma pessoa da igreja que frequento e de uma amiga minha, disse:
“Vamos virar essa página. Vida que segue. Faz outro filho”.
Nessa quinta-feira (1), o
pai do garoto fez um desabafo emocionante nas redes sociais.
– Filhinho, como era lindo
te ver crescendo. Tão pequeno, tão doce… e tão inteligente. Como [eu] queria
poder te ver crescer, amadurecer e até um dia te ver formado. Por que nos
interromperam em uma das melhores fases da vida? – escreveu Leniel, ao publicar
um vídeo do menino brincando.
"Conselho" foi
dado logo após a morte da criança
O engenheiro Leniel Borel
Medeiros, pai do menino Henry Borel, de 4 anos, revelou que o padrasto do
garoto, o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho,
aconselhou-o a “seguir a vida” e “fazer outro filho”, após a morte da criança.
Henry morreu
misteriosamente no dia 8 de março, enquanto estava sob os cuidados da mãe,
Monique Medeiros, e de Jairinho. A informação foi revelada à revista Veja.
De acordo com Leniel,
Jairinho é uma pessoa “muito fria” e não aparentava remorso no dia em que Henry
morreu.
– Ele é muito frio. Assim
que foi decretado o óbito do meu filho, Dr. Jairinho chegou perto de mim e, na
frente de uma pessoa da igreja que frequento e de uma amiga minha, disse:
“Vamos virar essa página. Vida que segue. Faz outro filho” – relatou.
Leniel também afirmou que
tem certeza da culpa do vereador sobre a morte do filho.
– Não tenho dúvidas de que
Dr. Jairinho é culpado. Naquela noite no hospital, ele ficava junto aos médicos
que tentaram salvar o Henry o tempo todo. A princípio, eu achava que era porque
também era médico, mas agora percebo que era para acobertar o que realmente
aconteceu – declarou.
O engenheiro disse ainda
que o filho “tinha horror ao ‘tio’ Jairinho” e que acredita que a cena do
suposto crime foi forjada por Monique e o vereador.
– Tenho certeza de que não
é o que estão dizendo. Como uma criança saudável teria tantas lesões graves só
de cair da cama? […] Suspeito de que aquela cena do quarto do casal, onde teria
sido achado caído, foi armada. Meu filho tinha horror e não ficaria na cama
dele. Ele dormia no seu quarto, onde tinha uma caminha que acabei de comprar e
foi entregue lá. Deixei o meu filho perfeito naquela noite e, horas depois, ele
estava morto, inchado, num hospital. E ainda queriam que eu achasse isso
completamente normal – declarou Leniel.
Em depoimento
prestado na última quarta-feira (24) como parte das investigações da morte do
menino Henry Borel, de 4
anos, no último dia 8 de março, a avó materna do menino, a professora Rosângela
Medeiros, mãe de Monique, falou sobre como era a relação do atual genro, o
vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), com seu neto.
De acordo
com o relato dado por Rosângela para o delegado Henrique Damasceno, titular da
16ª DP, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, o vereador dava presentes e
chocolates para agradar Henry e chegou a aplicar uma injeção no menino quando
esse estava resfriado. A professora disse que conheceu o vereador há cerca de
cinco meses.
No depoimento dado para a
polícia, Jairinho relatou que, embora tenha formação em Medicina, nunca exerceu
a profissão e a última vez que fez uma massagem cardíaca foi em um boneco
durante a graduação. Ele disse não ter feito nenhum tipo de procedimento de
reanimação em Henry, mas que orientou a mãe do garoto a fazê-lo.
Com uma relação próxima do
neto e da filha, Rosângela revelou que chegou a ceder parte do terreno onde
mora, em Bangu, para que os dois morassem com o pai de Henry, o engenheiro
Leniel Borel, numa casa no local. Desde que o casal se separou e Monique e
Henry foram viver com Jairinho, em novembro do ano passado.
No depoimento, a avó de
Henry contou que o neto passou a dormir com ela cerca de três a quatro vezes
por semana. Ela alegou que o menino, embora estivesse feliz com o novo lar,
tinha “predileção” por Bangu, tendo sua residência como referência afetiva.
Rosângela definiu Henry
como um menino doce, tímido, introvertido, educado e excelente aluno; a filha
como uma mãe zelosa; e Leniel como um “bom pai”. A avó da criança disse que
encontrou menino pela última vez no dia 7, estando ele “ótimo”, sem “nenhum
problema de saúde” e “nenhum machucado”.
Casal foi representado por agentes da polícia
A professora Monique
Medeiros da Costa e Silva e o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o
Dr. Jairinho (Solidariedade), não compareceram, nesta quinta-feira (1º), à
reprodução simulada da noite em que o menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos,
morreu. A simulação aconteceu no apartamento onde o casal vivia, na Barra da
Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Na reconstituição, Monique
e Jairinho iriam apresentar aos peritos e aos policiais a versão deles sobre os
acontecimento que antecederam a morte da criança. Peritos do Instituto Médico
Legal (IML) e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e aos
policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) participaram da simulação.
Por causa da ausência dos
dois, um policial e uma agente feminina representaram o casal. Um boneco usado
em treinamentos do Corpo de Bombeiros foi usado para representar Henry, que
tinha 1,15m e pesava 20 quilos.
O advogado de Monique e
Jairinho já havia enviado uma petição para que a reprodução fosse adiada,
alegando que a defesa não teve tempo de contratar um assistente técnico para
acompanhar a simulação. Ele também alegou Monique estava “demasiadamente
abalada pela perda do filho” e apresenta um “grave quadro depressivo”.
Na
noite desta quarta-feira (31), às vésperas da reconstituição, o juiz Paulo
Roberto Sampaio Jangutta já havia negado o pedido de adiamento. O delegado
responsável pelo caso também se recusou a mudar o planejamento, e a atividade
aconteceu mesmo sem Monique e Jairinho.
PERÍCIA ACHOU
SANGUE
A perícia
realizada no apartamento encontrou fragmentos que podem ser de sangue. As
amostras estavam no papel de parede da sala do apartamento. Seis amostras foram
colhidas, das quais uma já foi descartada como sendo sangue. Os fragmentos
estão em análise no Instituto de Perícias e Pesquisa em Genética Forense
(IPPGF). Também foram colhidas evidências que podem ser sangue no quarto do
menino.
Deixe sua opinião acerca deste caso triste e ao mesmo tempo revoltante, ainda mais porque até a data desta postagem ninguém foi responsabilizado pelo oque aconteceu com o menino.
#justiçaporhenryborel
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