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A China iniciou a reunião anual do Congresso
Nacional do Povo (NPC), em Pequim, em maio do ano passado, destacando de
antecipado o novo orçamento de defesa. As autoridades chinesas revelaram que os
gastos com defesa nacional em 2020 subiriam para 1.268 trilhões de yuans, algo
em torno de US$ 180 bilhões, um aumento de 6,6%, entretanto, o menor em
décadas, uma taxa que já alcançou quase 12,5% em 2011, segundo dados do CSIS.
Desde 2016, o crescimento
anual do orçamento de defesa da China varia entre 7,2% e 8,1%. Embora o anúncio
de um aumento de 6,6% nos gastos com defesa em 2020 represente um declínio
significativo, ele deve ser entendido à luz da recente desaceleração da
economia chinesa.
Apesar dos números
apresentarem quedas, os militares chineses parecem estar expandindo
significativamente o número de silos de mísseis balísticos em construção em uma
nova área de treinamento extensa localizada norte da China central.
Imagens de satélite
recentes indicam que pelo menos 16 silos estão em construção, uma expansão
significativa em apenas alguns anos desde que um silo foi descrito pela
primeira vez na área. As imagens de satélite também revelam túneis exclusivos
potencialmente construídos para ocultar unidades de lançamento de mísseis ou
operações de carregamento.
A área de treinamento, localizada a leste da cidade de Jilantai, na província da Mongólia Interior, é usada pela Força de Foguetes da República Popular da China (PLARF) para treinar equipes de mísseis e ajustar procedimentos para operar lançadores de mísseis móveis rodoviários e seus veículos de apoio.
Esta área de treinamento de Jilantai se estende por 140 quilômetros (87
milhas) em uma área de quase 2.090 quilômetros quadrados (800 milhas quadradas)
de deserto e cadeias de montanhas.
É uma área de treinamento relativamente nova com a maioria das instalações adicionadas após 2013 e desde então se expandiu para bem mais de 140 plataformas de lançamento de mísseis usados por unidades de lançamento para praticar procedimentos de lançamento e carregamento, mais de duas dezenas de acampamentos onde as unidades de lançamento permanecem por um curto período antes de se mover em diante, cinco hangares altos acondicionam lançadores e veículos de apoio que operam na área, e uma grande base de abastecimento com instalações de apoio adjacentes.
Para Hans M. Kristensen,
especialista em inteligência e defesa da Federation of American Scientists, em
seu artigo publicado recentemente, o monitoramento desta área fornece uma
riqueza de informações sobre como as Forças Armadas Chinesas operam suas
unidades móveis de mísseis, os veículos que estão envolvidos nas operações e
quais estruturas e recursos procurar nas áreas reais de implantação de base em
toda a China.
Também fornece pistas
importantes sobre a modernização nuclear atual e futura da China e ajuda a
avaliar as alegações feitas por oficiais de defesa dos EUA sobre as capacidades
de Xi Jinping.
Um dos novos
desenvolvimentos mais importantes na área de treinamento de Jilantai é a
construção de um número significativo de instalações que parecem ser silos
destinados a mísseis balísticos. No futuro, poderemos ver lançamentos de teste
de mísseis a partir desses silos.
Quase todos os silos
parecem ser menores do que o tipo usado para o grande ICBM DF-5 nas áreas de
base.
O Departamento de Defesa
Americano afirma que Jilantai “provavelmente está sendo usada para, pelo menos,
desenvolver um conceito de operações de assentamento de silos”, o DF-41 em
serviço desde 2017, possui cerca de 11,5 m de comprimento e 1 m de diâmetro a
MENOS que o DF-5, porém opera a distâncias iguais e em velocidade muito acima,
em Mach 25.
Pelo menos 16 silos
parecem estar em construção, variam em dimensões e a construção até agora
aconteceu em três fases: a primeira instalação de silo começou a ser construída
em 2016, quatro silos “tipo Rússia” seguiram em 2018-2020 e a construção de 11
silos adicionais começou no final de 2020.
Os silos estão separados por 2,2-4,4 quilômetros de distância, o suficiente para garantir, presumivelmente, que nenhum deles possa ser destruído em um único ataque nuclear. A segunda fase de construção do silo começou em junho de 2018 e agora parece quase concluída. Isso inclui quatro silos ao longo do lado oeste da área de treinamento central.
A terceira e até agora maior fase de construção do silo começou no final de 2020 e se expandiu rapidamente para um total de 11 silos durante os primeiros dois meses de 2021.
Algumas das novas
instalações mais interessantes encontradas na área de treinamento incluem dois
túneis de passagem que podem ser destinados ao uso por lançadores móveis. O
treinamento do Exército chinês perto de Jilantai fornece uma janela única para
a postura nuclear da China.
A China opera atualmente
de 18 a 20 silos, um número que pode quase dobrar com a construção dos silos na
área de treinamento de Jilantai.
Considerando que os silos
existentes são grandes para acomodar os antigos ICBMs de combustível líquido
DF-5, todos, exceto um dos novos silos em Jilantai são menores e parecem projetados
para acomodar os ICBMs de combustível sólido mais novos e mais estreitos, como
o DF-41, e potencialmente o DF-31A.
China Anuncia Seu Novo Drone de Ataque Wing Loong ID Com 'Armas Inteligentes'.
A espionagem
dos Estados Unidos acusou a China de estar transformando o espaço num local de
disputa bélica, com o desenvolvimento de armas que podem prejudicar satélites
americanos e de seus aliados. A avaliação foi feita no último relatório de
avaliação de risco global produzido pela inteligência americana, lançado na
semana passada.
O documento produzido pela espionagem aponta que Pequim já tem mísseis antissatélite baseados na Terra, capazes de destruir satélites que estiverem em órbita terrestre baixa, ou seja, abaixo de 2.000 km.
Além disso, indica que os chineses têm lasers antissatélite, também baseados na Terra, que "provavelmente têm como objetivo cegar ou causar dano sensível a sensores óticos" de satélites americanos. O relatório revela preocupação com o exército chinês que, segundo o documento, planeja "igualar ou exceder as capacidades dos EUA no espaço, para ganhar os benefícios militares, econômicos e de prestígio que Washington acumulou por sua liderança espacial". Por isso, a China seria a "ameaça número 1" ao país nessa tecnologia.
A diretora de inteligência nacional dos EUA, Avril Haines, falou no Senado esta semana e confirmou que a China está "focada em alcançar a liderança no espaço". De acordo com ela, o atual presidente Joe Biden procura convencer outros líderes mundiais da importância da Força Espacial americana, criada pelo seu antecessor, Donald Trump.
Mas a oposição não está satisfeita. Senadores republicanos criticam o que dizem ser um excesso de confidencialidade do governo sobre possíveis ameaças espaciais, e dizem querer que o público esteja mais bem informado. Perigos para os EUA no futuro A inteligência americana projeta que, entre 2022 e 2024, a China já deve ter uma estação espacial em órbita terrestre baixa, e que deve continuar conduzindo missões exploratórias na Lua.
Assim, o plano dos chineses seria estabelecer uma estação robótica de pesquisa lunar e, depois, que ela seja habitada "intermitentemente". Entre outras preocupações reveladas no relatório, está também a Rússia, que "continuará sendo um competidor-chave no espaço". O documento cita armas russas, que também teriam sido desenvolvidas e testadas para atacar satélites.
Veja também:
Como a Rússia está, silenciosamente, dominando o comércio global
Fonte: Uol Notícia, www.naval.com.br e Canal Militar News.
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